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1.
J. vasc. bras ; 9(3): 190-195, Sept. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-578792

ABSTRACT

O tromboembolismo pulmonar (TEP) maciço é uma importante causa de mortalidade. A principal causa de óbito é a disfunção do ventrículo direito, provocada pela alta resistência ao seu fluxo de ejeção, e a sobrevida do paciente, nessas situações, depende da pronta desobstrução das artérias pulmonares. A anticoagulação, o uso de trombolíticos e a embolectomia pulmonar representam opções terapêuticas consolidadas para diferentes cenários clínicos de TEP. A Radiologia Intervencionista representa hoje uma alternativa terapêutica para pacientes com TEP maciço e contraindicação ao uso de trombolíticos, sendo uma escolha menos invasiva do que a embolectomia. Os autores relataram um caso de paciente com TEP maciço e contraindicação à trombólise, a qual foi submetida a aspiração percutânea dos trombos das artérias pulmonares, e discutiram os principais mecanismos de técnicas endovasculares para tratamento de TEP.


Massive pulmonary thromboembolism is an important cause of mortality. Its main cause of death is the failure of the right ventricle, due to the high resistance to its outflow, and the patient survival, on these cases, depends on prompt recanalization of the pulmonary arteries. Anticoagulation, use of thrombolytics and pulmonary embolectomy represent established therapeutic options to different clinical scenarios of pulmonary thromboembolism. Nowadays, Interventional Radiology represents an alternative to treat patients with massive pulmonary thromboembolism and contra-indications to thrombolytics, and is a less invasive option compared to embolectomy. The authors reported a case of a patient with massive pulmonary thromboembolismand contra-indication to thrombolysis, who was submitted to percutaneous clot aspiration of the pulmonary arteries, and discussed the main mechanisms of endovascular techniques of pulmonary thromboembolism treatment.


Subject(s)
Humans , Pulmonary Embolism/therapy , Blood Vessel Prosthesis/trends , Radiology, Interventional/trends , Heart Ventricles/abnormalities , Embolectomy/nursing , Fibrinolytic Agents , Suction/adverse effects
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 8(1)jan.-mar. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-542633

ABSTRACT

Objective: To present the preliminary results of a feasibility study performed to determine the value of a mobile interventional radiology unit used to promote a uterine embolization program for low-income patients. Methods: Forty patients with symptomatic fibroids were treated with uterine embolization. Procedures were performed in four public hospitals in the metropolitan area of São Paulo. This study was approved by the institutional research ethics committee and all patients signed an informed consent form. A mobile interventional radiology unit, named ANGIOMOVEL, was conceived and implemented utilizing a small truck to transport one mobile C arm, one radiological table, protection aprons and a small trolley containing specific supplies for the procedures. The ANGIOMOVEL team consisted of two interventional radiologists, one nurse, one driver and one assistant. The unit visited one hospital per week during a three-month period. Patient inclusion was contingent upon several factors, such as evaluation by a trained gynecologist, completion of a pelvic MRI, routine serological laboratory tests and completion of a quality of life questionnaire (QOL). Outcomes, MRI and QOL were evaluated. Data obtained after 12 weeks were collected and analyzed. Results: Technical success was achieved in 100% of cases, with a mean procedure time of 43 minutes and a mean fluoroscopic time of 24 minutes. The mean hospital stay was 1.07 day and the mean time for recovery and return to normal activities was 10 days. After 12 weeks, 36 (90%) of patients noticed improvement of their symptoms and 4 (10%) did not notice any improvement. Thirty-eight patients (95%) were satisfied or very satisfied and 39 (97.5%) said they would recommend the procedure. Pre- and post-procedure magnetic resonance imaging analysis showed that complete fibroid ischemia was achieved in 92.5% of cases with a mean uterine volume reduction of 38% and a mean fibroid volume reduction of 52%. Health-related quality of life scores showed improvement, increasing from 39.30 before the treatment to 79.62 points after therapy. Conclusions: The initial results indicate that using a Mobile Interventional Radiology Unit is feasible, efficient and safe to develop a successful uterine fibroid embolization program providing care to the underserved patient community.


Objetivo: Apresentar os resultados preliminares de um estudo de viabilidade conduzido para determinar o valor de uma unidade de radiologia intervencionista móvel com o objetivo de promover um programa de embolização uterina em mulheres de baixa renda. Métodos: Quarenta pacientes portadoras de miomatose sintomática foram tratadas com embolização uterina. Os procedimentos foram realizados em quatro hospitais públicos localizados na área metropolitana de São Paulo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição e todos os pacientes assinaram um termo de consentimento informado. Uma unidade de radiologia intervencionista móvel denominada ANGIOMÓVEL foi concebida e implementada utilizando um caminhão baú para transportar um arco cirúrgico, uma mesa radiológica, aventais de chumbo e um pequeno carro contendo os insumos específicos para os procedimentos. A equipe do ANGIOMÓVEL consistiu de dois radiologistas intervencionistas, uma enfermeira, um motorista e um assistente. A unidade visitou um hospital por semana durante três meses. A inclusão de pacientes dependeu de vários fatores como avaliação por um ginecologista treinado, realização de um exame de ressonância magnética da pelve, exames laboratoriais de rotina e resposta a um questionário para avaliação da qualidade de vida (QV). Evolução clínica, ressonância magnética e QV foram avaliadas. A informação obtida após 12 semanas foi colhida e analisada. Resultados: Verificou-se 100% de sucesso técnico para realização da embolização. O tempo médio de procedimento foi de 43 minutos com tempo médio de fluoroscopia de 24 minutos. O tempo médio de internação foi de 1,07 dias e a retomada das atividades ocorreu numa média de 10 dias. Após 12 semanas, 36 pacientes (90%) referiram estar clinicamente melhor e 4 (10%) não tiveram melhora. Trinta e oito pacientes (95%) manifestaram estar satisfeitas ou muito satisfeitas, e 39 (97,5%) recomendariam o tratamento. Na análise das ressonâncias magnéticas pré o pós-operatórias, verificou-se uma redução de volume uterino de 38% e redução de volume no mioma dominante de 52%. Verificou-se ainda que a necrose isquêmica completa dos miomas foi causada em 92,5%. A análise dos questionários de vida demonstrou uma melhora significativa passando de um escore de 39,30 pontos antes do tratamento para 79,62 pontos após o tratamento. Conclusões: Os resultados preliminares indicam que a utilização de uma Unidade de Radiologia Intervencionista Móvel é viável, eficiente e segura para promover um programa de embolização uterina em pacientes que dependem exclusivamente do atendimento em hospitais da rede pública.

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